A origem da cidade de Cocalzinho de Goiás se dá por volta de 1960 com o surgimento da Fábrica de Cimento do Grupo Votorantim em terras cedidas pela família Curado Fleury. Em seguida foi aprovado o loteamento Cidade dos Pireneus (Decreto Municipal nº 103, de 14/06/1961), como início da sua urbanização propriamente dita.
Já fundadora da área da atual Cocalzinho – verdejante encanto de veredas de buritis, com uma fábrica de cimento ao centro – era a sesmaria (uma espécie de fazenda que consistia numa enorme extensão de terras demarcadas e confiada a um único dono), de 1739, do padre Manoel de Souza Soares. O padre Soares confrontava no Morro Alto – que todavia não era denominado de Pireneus -, com João Rodrigues Abade, o qual emprestou seu nome à famosa mina do Abade, destruída pelo povo de Pirenópolis em fins do Século XIX por turvar as águas dos pirenopolinos com a lama da mineração.
Relata que através da expedição Anhanguera (1722), e a existência de riqueza mineral nessa região, trouxeram no início do século XVIII, as bandeiras, que por sua vez fundaram diversos arraiais onde havia ouro em abundância e como resultado surgiu a antiga “Minas de Nossa Senhora do Rosário de Meya Ponte”, hoje Pirenópolis, Corumbá de Goiás que conservou o mesmo nome e a Fazenda Montes Claros, atual Santo Antônio do Descoberto, a qual, também não prosperou como Vila ou Povoado, em face da escassez de ouro, mas, como referência espiritual onde até os dias atuais ocorrem romarias em louvor a Santo Antônio de Lisboa.
Formação Administrativa
Elevado à categoria de município e distrito com a denominação de Cocalzinho de Goiás, pela Lei Estadual n.º 11.262, de 03-07-1990, desmembrado de Corumbá de Goiás. Sede no atual distrito de Cocalzinho de Goiás (ex-povoado). Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1993.
Em divisão territorial datada de 2001, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2018.
Fonte: IBGE